O desenhista curitibano Simon Taylor iniciou sua carreira como caricaturista/chargista político em 1996, mas quando começou a desenhar in loco há quatro anos, empolgado pelo movimento mundial Urban Sketchers, não percebeu que estava trazendo seu traço naturalmente caricatural para um mundo habitado, em sua grande maioria, pelo traço preciso e realista de arquitetos.
Após ouvir comentários de outros desenhistas que fazia “caricatura de árvores, de casas, de carros, etc”, entendeu que tinha se tornado um “caricaturista urbano”. Não só entendeu como gostou e formatou o conceito que está por trás do seu segundo livro solo: “A Caricatura da Arquitetura”, que foi lançado no 3º Encontro Internacional de Desenhos de Rua de Torres Vedras, Portugal.
Com prefácio do escritor Marcio Renato dos Santos, o livro apresenta 137 desenhos de Curitiba, Brasil e outros países por onde passou, divididos nos capítulos “Aqui”, “Ali”, e “Em Todo Lugar”, numa referência a “Here, There and Everywhere”, clássico dos Beatles de 1966. Segundo o artista, a música é uma influência tão grande quanto o desenho ou a pintura em sua obra.
Do Pop ao Lambrequim
Os desenhos de Simon fazem um passeio pela Curitiba do Museu Oscar Niemeyer, Rua das Flores, Jardim Botânico e grandes ícones da arquitetura paranaense, mas também contemplam ruas discretas, tímidas casinhas de lambrequins e cenários menos óbvios, mostrando um pouco do dia a dia do cidadão comum que vive a cidade em sua plenitude.
São Paulo, Rio, Florianópolis e as regiões históricas de Minas e Paraty são outros alvos do traço caricatural do artista, que aproveita o último capítulo do livro para distorcer divertidamente a Torre Eiffel de Paris e a Casa Rosada de Buenos Aires, entre outros pontos turísticos do mundo. Segundo Simon, cerca de 90 por cento dos desenhos da publicação foram feitos in loco e sofreram o menor tratamento possível no computador.
SERVIÇO:
A Caricatura da Arquitetura
120 páginas, 23cm X 16cm. R$ 50,00.
Meus Cases de Sucesso
Em 2011 o chargista e ilustrador Simon Taylor inaugurou uma exposição virtual chamada “Meus Cases de Sucesso”. A mostra, composta por desenhos surrealistas, humor e crítica social e comportamental, foi muito bem recebida. Porém, a necessidade de sair do mundo virtual e existir no mundo real chegou ao Museu Guido Viaro na forma de uma exposição dos desenhos originais e deste livro.
A série faz uma crítica bem-humorada à obsessão pelo sucesso a qualquer custo de nossos tempos, e dos esforços desumanos que as pessoas fazem para alcançá-lo. Usando de personagens que se transformam de maneira surrealista em suas respectivas profissões, o artista ridiculariza esse comportamento desesperado e vazio ao tocar na ferida.
Sem Photoshop
Simon é profissional da imprensa desde 1996 e está acostumado, assim como seus pares de geração, a usar o Photoshop para colorir e dar acabamento aos seus desenhos. O cansaço desta fórmula fez o artista voltar ao básico e optar pelo preto e branco, sem nenhuma intervenção digital. “Adoro o Photoshop. Uso-o como qualquer desenhista moderno, mas o exagero, muita enganação e a inversão de papeis, transformando-o em fim, e não em meio para a produção de um desenho, me dão um pouco de bode. Então aproveitei este trabalho para lembrar que nada melhor que lápis, tinta e papel para transformar uma boa ideia em um belo desenho”, explica o artista.
O livro apresenta os 35 desenhos originais da série, acompanhados de seus respectivos textos. Para os fãs de artes visuais, um prato cheio para apreciar, rir, pensar e descobrir que o desapego pelo sucesso a qualquer preço pode, sim, ser um verdadeiro... Case de Sucesso!
SERVIÇO:
Meus Cases de Sucesso
40 páginas, 21cm X 20cm. R$ 35,00.
Sketchers do Brasil
Com a edição, organização e participação de Simon Taylor, entre outros quatro membros do Usk Curitiba, o livro Sketchers do Brasil traça um perfil do Urban Sketchers, movimento mundial iniciado pelo espanhol Gabi Campanario, e registra uma época muito inspirada e produtiva dos urban sketchers brazucas.
Urban Sketchers é um termo para definir o desenhista de observação que está sempre registrando seu cotidiano – a cidade, as paisagens, as pessoas - com desenhos e pinturas rápidas, feitas in loco. Com sketchbooks, blocos ou folhas avulsas sempre à mão, esses artistas capturam em traços e manchas, tudo o que lhe despertar interesse.
A publicação foi viabilizada na forma de um financiamento coletivo. O critério para a escolha dos artistas foi a qualidade artística, atuação dentro dos grupos, e visa reunir a produção de cada sketcher, cada um com quatro páginas, tornando possível perceber as nuances do estilo, traços, temas, técnicas e obsessões de cada um.
São mais de duzentas páginas de desenhos e aquarelas, e uma diagramação e impressão cuidadosa. O livro não é um mero catálogo de desenhos, é um passeio pelos processos que definem o estilo de cada artista. Ajuda a entender também como acontece o movimento no Brasil, refletido e modificado pelas cores e luminosidades próprias de cada cidade.
Inédito
A inspiração para o livro nasceu da necessidade de uma publicação legitimamente brasileira, pois, apesar do Brasil ter uma das maiores produções de urban sketchers do mundo, ainda não havia nenhuma obra desse gênero por aqui, apenas livros traduzidos de outros países.
A publicação traz um texto de abertura do cronista curitibano Luís Henrique Pellanda e participações de sketchers da maioria dos estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Ceará, Maranhão e Espírito Santo.
SERVIÇO:
Sketchers do Brasil
220 páginas, 27,9cm X 21cm. R$ 90,00.
Sketchers participantes
Achylles Costa Neto (Porto Alegre, RS), Alejandra Hernández (Salvador, BA), Alexandre Junior (Contagem, MG), Ana Rafful (Mogi das Cruzes, SP), André Coelho (Curitiba, PR), André Lissonger (Salvador, BA), Antonio Dias (Curitiba, PR), Camila Diogenes (Brasília, DF), Carlos Avelino (São Paulo, SP), Carlos Emiliano França (Curitiba, PR), Carlos Medeiros (São Paulo, SP), Cláudio Santos (Joinville, SC), Dante Mendonça (Curitiba, PR), Débora Ciociola (Curitiba, PR), Domingos Linheiro (Fortaleza, CE), Eduardo Bajzek (São Paulo, SP), Eduardo Bastos (Maceió, AL), Eliel Américo Silva (Brasília, DF), Fabiano Vianna (Curitiba, PR), Fernando Luiz Popp (Curitiba, PR), Fernando Simon (Goiânia, GO), Flávio Ricardo (São Carlos, SP), Francis Iwamura (Curitiba, PR), Jailton Nogueira (São Luís, MA), João Paulo de Carvalho (Curitiba, PR), João Pinheiro (São Paulo, SP), Joel Venceslau (Araraquara, SP), Jorge Grisi (Rio de Janeiro, RJ), Jota Clewton (Natal, RN), Kei Isogai (São Paulo, SP), Luana Kallas (Brasília, DF), Marcos Bandeira (Fortaleza, CE), Mateus Rosada (São Paulo, SP), Miha Nakatani (Mogi das Cruzes, SP), Murilo Sergio Romeiro (São José dos Campos, SP), Odil Miranda Ribeiro (Londrina, PR), Osvaldo Da Costa (Santos, SP), Patrick Rocha (Londrina, PR), Raro de Oliveira (Curitiba, PR), Regina Borba (São Luís, MA), Reinoldo Klein (Curitiba, PR), Ricardo Inke (Paraty, RJ), Ronaldo Kurita (São Paulo, SP), Rubens Gennaro (Curitiba, PR), Sandra Kuniwake (Curitiba, PR), Simon Taylor (Curitiba, PR), Sueli BPM (Curitiba, PR), Tarcísio Bahia (Vitória, ES), Thais Canavezes (Rio de Janeiro, RJ), Thiago Salcedo (Curitiba, PR), Zé Dassilva (Rio de Janeiro, RJ)
Apesar de muitos acharem se tratar de um pseudônimo artístico, este é meu nome verdadeiro – meus pais tiveram uma sensibilidade incrível ao perceber meu destino inevitável.
Não me lembro de algum dia da minha vida em que eu não desenhasse. Mas, profissionalmente falando, estou nessa desde 1996, quando me tornei chargista e ilustrador do jornal “A Folha da Imprensa”.
No ano seguinte entrei no jornal hora H, onde iniciei uma longa história que durou até 2007. Nesse meio tempo, fora o papel de chargista político e ilustrador, também me tornei editor gráfico e diagramador. Em 2002/03 também fui chargista do jornal “A Cidade” e “Agência de Notícias Cone Sul”.
A atividade de designer gráfico têm sido uma constante desde 98, tanto que em 2005 fui selecionado entre aproximadamente 600 candidatos do Brasil para ser trainee em jornalismo gráfico da Folha de S. Paulo, onde passei três meses me aprimorando nas artes gráficas sob a orientação do mestre Maximo Gentile, editor de arte da Folha.
Já participei de Salões de Humor (Pernambuco, Porto de Galinhas e Rio de Janeiro) além de exposições individuais e coletivas na Gibiteca de Curitiba, SESC/Centro e Museu de Arte Contemporânea do Paraná.
De agosto de 2007 a agosto 2010 fui chargista do site de notícias Jornale e do celebrado Blog do Zé Beto. De 2006 até 2014, tirando apenas o ano de 2013, ganhei o Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense nas categorias Charge/Ilustração e Página Diagramada.
Para organizar toda essa atividade, em 2007 criei a Ctrl S Comunicação (www.ctrlscomunicacao.com.br), minha empresa de design, ilustração e diagramação.
Em 2013 lancei meu primeiro livro, “Meus Cases de Sucesso“, uma obra que reúne humor, arte e crítica social. (meuscasesdesucesso.wordpress.com). No ano seguinte, 2014, iniciei minha atividade como Urban Sketcher, uma paixão que mudou bastante o rumo da minha arte. Como consequência disso, em 2016 fundei, junto com amigos, o Usk Curitiba, lancei o livro “Sketchers do Brasil” e organizei o primeiro Encontro Nacional de Urban Sketchers, realizado em abril de 2016, em Curitiba.
Seguindo a sequência natural, em 2017 publiquei meu primeiro livro autoral de Urban Sketches: “A Caricatura da Arquitetura”, lançado durante o “3º Encontro de Desenhadores de Rua”, em Torres Vedras, Portugal, onde também ministrei dois workshops.
Como ninguém é de ferro, a paixão por desenho e grafismos veio sempre (bem) acompanhada pela música. Sou baixista, guitarrista e cantor de bandas curitibanas desde os 13 anos.
Sou da turma de 74, devoto de São Elvis e São Henfil.
Venda de originais
e reproduções
direto com o artista
Livros
A Caricatura da Arquitetura
O desenhista curitibano Simon Taylor iniciou sua carreira como caricaturista/chargista político em 1996, mas quando começou a desenhar in loco há quatro anos, empolgado pelo movimento mundial Urban Sketchers, não percebeu que estava trazendo seu traço naturalmente caricatural para um mundo habitado, em sua grande maioria, pelo traço preciso e realista de arquitetos.
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Em 2011 o chargista e ilustrador Simon Taylor inaugurou uma exposição virtual chamada “Meus Cases de Sucesso”. A mostra, composta por desenhos surrealistas, humor e crítica social e comportamental, foi muito bem recebida. Porém, a necessidade de sair do mundo virtual e existir no mundo real chegou ao Museu Guido Viaro na forma de uma exposição dos desenhos originais e do lançamento deste livro.
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Com a edição, organização e participação de Simon Taylor, entre outros quatro membros do Usk Curitiba, o livro Sketchers do Brasil traça um perfil do Urban Sketchers, movimento mundial iniciado pelo espanhol Gabi Campanario, e registra uma época muito inspirada e produtiva dos urban sketchers brazucas.
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